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Volume I

by Raimundo

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elementus musicalis
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elementus musicalis Uma surpresa acima do agradável. Criatividade aliada a uma modernidade sonora de bom gosto. Recomendei este disco na minha página artística esperando que saia do "anonimato" o mais breve possível 😊😊 Favorite track: Estorvo.
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1.
Ouve o meu canto bae É tão bom ver-te aqui É tão olhar-te nos olhos Esses lindos meteoros Que me atingem sem fim A tua voz embala a tristeza que há em ti E não há melhor que pegar na tua mãe E tentar dançar contigo esta canção E ficar refém do ritmo Espera (conta-me o que tens passado, o que te preenche os dias) Algo está errado (no balcão deste bar) (se sentires algum enfado) Com quem é que eu estou a falar? (podemos falar das tuas fantasias) Será que estou a sonhar? (à espera de notícias tuas) Ou estou apenas enrolado? (há muito que espero por ti) (No balcão deste bar?) Serei mais um bêbado num bar? (No balcão deste bar?) Serei mais um bêbado num bar? (No balcão deste bar?) Anda cá meu bae Não te esqueças de mim Conta-me aquela história Da qual me falha a memória De quando me viste aqui Quando me olhaste nos olhos E a minha voz te embalou Começamos a dançar, havia confettis pelo ar E tu tinhas encontrado o que procuravas E ficamos reféns do ritmo E ficamos reféns do ritmo E ficamos reféns do ritmo
2.
Quem Canta 03:39
Sei que já não podes mais, meu bem Sei que a ânsia aperta em ti e tem Feito com que não consigas dormir O corpo a resistir à cura que está por aí Veste o teu novo griff, ta-se bem Suave, acaricia a pele que tens Quando estiveres triste podes sempre cantar Parvo é aquele que desiste sem sequer tentar Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Hey felina, sabes quantas vidas tens? Dá um passo em frente e tenta as seis Se tudo correr mal podes sempre pôr-te a cantar Cá em baixo eu espero para te acompanhar Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta Quem canta seus males espanta
3.
Onde eu vou tu não estás para mim Onde eu estou ouço a tua voz assim Um tom doce e leve Que me vai levar Á mais pura loucura Num mar de vermelho vens assim Devagar espalhas o teu dom de perlimpimpim E quando o teu feitiço acaba eu continuo aqui Sozinho em pó, sedento e fraco por ti Onde estás agora? E quando dás o mote para te encontrar Sinto-me como da primeira vez Os pulmões com falta de ar A minha pele entregue às tuas mercês Onde estás agora?
4.
Chronos 04:33
Vi tanto mar e chego com tantas histórias para contar Milhares de gerações adentro É aqui que vou ficar Vi tanto mar e chego com tantas histórias para contar Milhares de gerações adentro Eu vi do que são capazes os homens e as mulheres Pela fome e pelo sexo Pele, carne e osso Consumidos pelo seu próprio reflexo E por agora repouso o pescoço É aqui que vou ficar Minha sina é continuar Sobre pedra e tempestade avançar Contra a minha vontade eu vou assistir Ao vosso fim Mas podem crer é mais fácil para vocês Do que é para mim E se um dia puderem entender O quão insignificante é o ser Talvez comecem a beijar Pousem as armas e a inveja Bebam das tramas como se fossem cerveja Pousem as armas e a inveja Bebam das tramas como se fossem cerveja Pousem as armas e a inveja Bebam das tramas como se fossem cerveja
5.
Despropositado e mal arranjado É o teu plano para mim Nunca imaginei ser querido assim E quando fores embora Não deixes a porta aberta Quando fores embora Parte para parte incerta Porque é que me esqueço de estar assim A sós enfim, entregue a mim Sem a ânsia de perder Algo que possa acontecer E se tivesse dois centavos Por cada engano Não faria o esforço Nem sequer traçava o esboço Mas é a minha moção final Para apelar a coisa certa Mais depressa como o caroço Do que parto à tua descoberta Porque é que me esqueço de estar assim A sós enfim, entregue a mim Sem a ânsia de perder Algo que possa acontecer Porque é que me esqueço de estar assim A sós enfim, entregue a mim Sem a ânsia de perder Algo que possa acontecer
6.
Telhados 04:23
Ai como é tão fácil dizer “Estou tão bem, não quero saber” Enquanto cuspo para o lado E partilho o meu fado Numa história para inglês ver Conto as tuas pedras de par em par Enquanto olhas para os meus telhados São de vidro a brilhar E clamam pelos teus enfados Subestimo a importância das coisas Enquanto invejo um outro qualquer Visto-me de galifão Venha a mim quem quiser Vou embora, só volto quando puder Conto as tuas pedras de par em par Enquanto olhas para os meus telhados São de vidro a brilhar E clamam pelos teus enfados Conto as tuas pedras de par em par Enquanto olhas para os meus telhados São de vidro a brilhar E clamam pelos teus enfados
7.
Mil Amores 04:47
E quando eu me for Quero que pintem o meu corpo às cores Não me mexo, não me sinto Estou preso a este recinto E vou ficar aqui, imóvel e caqui Até me voltar a sentir em paz Amanheço e pressinto Que o preço é faminto De lágrimas e dor O fim é uma flor que demora a desabrochar E quando eu me for Quero que pintem o meu corpo às cores Para me desfazer múltiplo Pela primeira vez em mil amores Bem lá fora raia a luz Mas no meu quarto só há o agora E pregados à cruz Os sonhos que eu supus Terei que de novo adiar E quando eu me for Quero que pintem o meu corpo às cores Para me desfazer múltiplo Pela primeira vez em mil amores E quando eu me for Quero que pintem o meu corpo às cores Para me desfazer múltiplo Pela primeira vez em mil amores
8.
Flauta 03:27
Tudo se resolve Em água se dissolve Toma o comprimido Vida em prescrição Olha o Sol como brilha que manhã tao bonita O cheiro nos lençóis convida a ficar um pouco A tarde virá para ti Ficas bem assim As horas não são o fim Ficas bem assim rapaz A tua lábia é mordaz Porque tens que ir Tu ficas Suplicas Não te questiones Não te compares Nem te impressiones Se te estimares
9.
Uma cobra assobia ao meu passar Uma cobra assobia Uma cobra assobia ao meu passar Pudesse o que eu faria para a domar Passo todo o dia a sonhar Com a cobra que assobia ao meu passar Passo todo o dia a sonhar Com a cobra que assobia ao meu passar Quero pôr-lhe a mão, mas nem vou tentar É rápido o veneno com que me quer matar Quero pôr-lhe a mão, mas nem vou tentar É rápido o veneno com que me quer matar Uma cobra assobia ao meu passar Uma cobra assobia
10.
Estorvo 04:39
Estorvo Tenho tanto a dizer Tantos sítios para estar Mil frutos a colher Dos projetos vou lançar Vai ser tão bom Pego no papel e desfaço-o Cerro os maxilares como aço E lembro-me da nova série que sou fã Enrolo o meu ócio no divã Esqueço as minhas resoluções de ano novo Abdico dos ideais para revolucionar o meu povo E assumo-me como sou: um estorvo É assim que estou bem A deixar para amanhã O que posso fazer hoje O que posso fazer nunca O que posso fazer contra mim Aspiro a ser grande, enfio-me no bolso Planeio deixar obra, não começo o esboço Invento teorias que não sei concretizar Sonho com a fama e novas formas de amar Mas estou tão esgotado que só me deixo ficar Preencho o vazio com comiseração Corro quilómetros sem tirar os pés do chão (Assumo a posição) É desta que crio a minha obra-prima É desta que orgulho a quem me tem estima (Mas que confusão) Depressa me esqueço da ideia original Contemplo o fiasco do meu esforço banal E canto para o nada que em mim se instalou Se alguém bater à porta, diz que não estou
11.
12.
Ai, Meu! 03:58
Sabes porque é que corres para todo o lado E vives com esse circo montado? Atiras-te ao trabalho que é o alvo e tu o dado A procura pelo fim do calendário anunciado Ai não tenho uma reunião, às 4, às 5 e às 6 Depois uma leitura dos meus novos papéis Um jantar da nova associação que criei Sabes? Aquela que luta contra o ban ao pirate bay Ai meu, que fazes hoje à noite? Bora beber um copo? Há um bar onde trabalha uma tipa que eu topo E o tédio lá em casa é pior que um açoite E se fosses à merda Ou então para o caralho Segue o meu conselho Eu conheço um atalho Sabes porque é que corres para todo o lado E vives com essa ânsia total? Evitas o espelho e a autorreflexão E foges à tua pele como um anormal? Ai não! Fico ofendida com esse tipo de comentários Vou ler esta nota repetida nos meus diários E porque isto é tudo sobre mim E eu tenho demasiado investido nas coisas assim O quê meu? Ainda não viste aquele filme O remake daquele outro Que é baseado num livro ancestral Relata a vida de uma pessoa normal, Com sonhos normais e dramas reais? E se fossemos àquela exposição que aborda a experiência como um todo E depois à palestra sobre o que o Ghandi comia ao almoço E depois corrêssemos para enfiar uma moca no pescoço Enquanto fazemos networking, outsourcing, full-fisting e couchsurfing? Pois é meus filhos Vocês estão todos deprimidos Encharcados em agonia e comprimidos É uma forma de evitar a dor nos ouvidos Aquela que aponta para os vossos pulsos escarlate E coloca o fim rubro no chão em mate Mas não dramatizemos, está tudo bem Isto é só uma fase O tédio vai embora, se calhar num trém para o Cacém As vozes vão calar-se E logo, logo a gente já pode sorrir Preencher-nos com ações que asseguram a nossa existência E mentindo à realidade Pois é meus filhos, é assim É assim, mas vamos indo O que importa é saúde

credits

released June 15, 2023

Music and lyrics by Raimundo Carvalho

Track 1 and 10 feat José Soares on Tenor Saxophone
Track 11 feats Femme Falafel on vocals

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about

Raimundo Lisbon, Portugal

Raimundo estreia-se a solo com projeto em nome próprio, apresentando uma dúzia de malhas que navegam
o seu universo musical, pela primeira vez, em português. Ao folclore tradicional, juntam-se os samples, o 2
step, o garage e o drum n bass, numa serie de canções inteiramente compostas, misturadas e produzidas
pelo próprio.
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